sexta-feira, 12 de novembro de 2010

| A HISTÓRIA DA COR |


Sobre a cor
Cor é como o olho dos seres vivos, interpreta a reemissão da luz vinda de um objeto que foi emitida por uma fonte luminosa por meio de ondas eletromagnéticas, e que corresponde à parte do espectro eletromagnético que é visível (380 a 750 nanômetros).
A consciência sobre as cores sempre esteve presente no humano, desde o tempo que ele andava em um universo verde atento para um alerta vermelho, fosse fruta, animal ferido ou fêmea no cio. Mesmo nas pinturas mais primitivas, já se encontrava a preocupação com as cores. Os homens primitivos empregavam a cor pelo seu significado simbólico, exatamente como uma criança, por exemplo, sempre pintará o céu azul ou a árvore verde.
A mais antiga teoria sobre cores que se tem notícia é de autoria do filósofo grego Aristóteles (aluno de Platão e professor de Alexandre, o Grande.).
Aristóteles concluiu que as cores eram uma propriedade dos objetos. Assim como peso, material, textura, eles tinham cores. E, pautado pela mágica dos números, disse que eram em número de seis, o vermelho, o verde, azul, amarelo, branco e negro.
Idade média
O estudo de cores sempre foi influenciado por aspectos psicológicos e culturais. O poeta medieval Plínio certa vez teorizou que as três cores básicas seriam o vermelho vivo, o ametista e uma outra que chamou de conchífera. O amarelo foi excluído desta lista por estar associado a mulheres, pois era usado no véu nupcial.
Renascença
A natureza das cores foi estudada pelos artistas. Leon Battista Alberti, um discípulo de Brunelleschi, diria que seriam quatro as mais importantes, o vermelho, verde, azul e o cinza. Leonardo da Vinci se opôs a Aristóteles ao afirmar que a cor não era uma propriedade dos objetos, mas da luz. Havia uma concordância ao afirmar que todas as outras cores poderiam se formar a partir do vermelho, verde, azul e amarelo. Afirma ainda que o  branco e o preto não são cores mas extremos da luz. Da Vinci foi o primeiro a observar que a sombra pode ser colorida. Mais do que cores, empregava o sombreamento através de um estudo de intensidade e volume. Um século mais tarde, o cientista britânico Hooke afirmaria que a cor é a mistura de luz com a escuridão.
Newton acreditava na teoria corpuscular da luz. Posteriormente, provou-se que a teoria de Newton não explicava satisfatoriamente o fenômeno da cor. Apesar disso, Newton fez importantes experimentos s obre a decomposição da luz com prismas e acreditou que as cores eram devidas ao tamanho da partícula de luz.
Século XVIII
Ainda no século XVIII, um impressor chamado Le Blon testou diversos pigmentos até chegar aos três básicos para impressão: o vermelho, amarelo e azul.
Século XIX
No século XIX o poeta Goethe se apaixonou pela questão da cor e passou trinta anos tentando terminar o que considerava sua obra máxima: um tratado sobre as cores que poria abaixo a teoria de Newton.
Ele realmente descobriu aspectos que Newton ignorara sobre a fisiologia e psicologia da cor. Observou a retenção das cores na retina, a tendência do olho humano em ver nas bordas de uma cor complementar, notou que objetos brancos sempre parecem maiores do que negros.
Também reinterpretou as cores, pigmentos de Le Blon, renomeando-os púrpura, amarelo e azul claro, se aproximando com muita precisão das atuais tintas magenta, amarelo e ciano utilizadas em impressão industrial.
Porém as observações de Goethe em nada feriam a teoria de Newton, suas explicações para os fenômenos eram muitas vezes insatisfatórias e ele não propunha nenhum método científico para provar suas teses. Sua publicação "A teoria das cores" caiu em descrédito na comunidade científica.
Suas observações foram resgatadas no início do século XX pelos estudiosos da gestalt e sobre pintores modernos como Paul Klee e Kandinsky.
Atualmente, o estudo da teoria das cores nas universidades se divide em três matérias com as mesmas características que Goethe propunha para cores: a cor física (óptica física), a cor fisiológica (óptica fisiológica) e a cor química (óptica fisico-química).
O conteúdo é basicamente a teoria de Newton acrescida de observações modernas sobre ondas.

No processo de impressão da MaxLabel o uso das cores são peças fundamentais para uma excelente reprodução dos rótulo e etiquetas dos nossos clientes, futuramente iremos postar uma matéria sobre cor especificamente voltado para a impressão flexográfica, fique ligado!
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2 comentários:

  1. Gostei muito sobre o artigo, Historia da cor vcs estao todos de parabéns!!
    abraços Hollden.
    (impressor flexografico Max Label..)

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